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Psicoterapia de casal

O que é psicoterapia de casal?

A psicoterapia de casal é uma estratégia para analisar, discutir e facilitar mudanças positivas na forma de interação entre pessoas que enfrentam conflitos na dinâmica conjugal ou pessoais, mas que afetam de forma significativa a relação. Fatores sociais, familiares, profissionais, emocionais, sexuais, econômicos e/ou biológicos podem ser alguns exemplos de elementos que podem interferir de forma negativa/significativa na relação e levar um casal à terapia.

Padrões mal-adaptativos ou disfuncionais de comportamento são trabalhados, sentimentos são expostos, ideias são apresentadas e discutidas para se encorajar o crescimento, o amadurecimento, o desenvolvimento da relação, assim como de cada personalidade que compõe o casal. Importante também definirmos, de forma conjunta, objetivos adequados e realistas, assim como desenvolvermos estratégias eficazes para resolução de conflitos, cujo foco deve sempre incluir a realidade, valores, costumes, prioridades, necessidades, desejos, recursos, limites e possibilidades de cada relação.

Indicação

A psicoterapia de casal é indicada a partir do momento em que a terapia individual se mostra incapaz de resolver as dificuldades ou problemas de relacionamento. Além disso, na prática clínica, percebe-se, em certos momentos, que o sofrimento de um cliente ou de um casal pode ter como causa fortes conflitos conjugais e, neste caso, o próprio casal em conflito pode buscar ajuda.

É ainda comum uma das partes se sentir intimidada pelo outro ou experimentar doses excessivas de ansiedade ao tentar abordar o que sente e pensa para a outra pessoa. Quando não, fica eternamente à espera de uma mudança "milagrosa", mas que nunca acontece. Com a psicoterapia, facilita-se esse movimento de livre, clara e espontânea expressão, discussão assertiva, produtiva e saudável, principalmente para que cada membro possa enxergar o outro de forma mais precisa e realista, cujo alicerce seja a pessoa real e não ideal ou fruto de expectativas excessivas ou projeções inconscientes.

Entre as queixas mais evidentes, destacam-se:

- Problemas de comunicação entre os parceiros;
- Distanciamento, falta de atenção e apatia;
- Discussões constantes / agressões / conflitos sem solução;
- Falta de objetivos em comum;
- Dependência emocional;
- Controle e/ou ciúme excessivo;
- Infidelidade;
- Dificuldades financeiras;
- Falta de apoio nas responsabilidades diárias familiares;
- Falta de iniciativa;
- Incongruências entre a forma de pensar, sentir e agir;
- Cobranças excessivas e julgamentos;
- Interferências e conflitos familiares;
- Conflitos após o nascimento de filhos;
- Problemas sexuais / falta de desejo sexual.

O casamento segundo a psicanálise

Concebe-se o casamento, de acordo com concepções psicanalíticas, como o lócus privilegiado para reviver questões narcísicas e edípicas, marcadas por muita exclusão, rivalidade e disputa. Um lugar de tensão  constante, pois há um movimento entre duas pessoas que não abrem mão de sua individualidade e tentam resgatar aspectos primitivos de seu desenvolvimento. Surge como algo tão sonhado, visto que talvez represente uma tentativa de recuperar o paraíso perdido marcado pela relação simbiótica entre mãe e bebê.

Investigar-se-á, portanto, na psicoterapia de casal, um conjunto de acordos inconscientes que os parceiros estabeleceram nas relações amorosas, assim como os supostos enganos que as pessoas cometem no processo de “descoberta” do outro, embora alguns sinais sempre estivessem à disposição delas. Mesmo assim, tais alianças revelam verdadeiros “temas centrais” (relacionados aos aspectos mais estruturais da personalidade), que se repetem e são compartilhados por meio de acordos inconscientes – um acordo não escrito do casamento.

Papel do Psicólogo

O terapeuta, dessa forma, ajuda o casal a fazer melhores escolhas (o que difere de decidir ou agir pelo outro), mantendo um clima de acolhimento, confiança, aceitação, empatia e não julgamento. Facilita a construção de uma relação mais madura e pautada na realidade, por meio de uma fala que possa gerar reflexões (a base do processo de mudança). O crescimento de uma relação começa a germinar à medida que cada um reconhece seu papel e responsabilidade na relação, além de lidar de modo mais realista e produtivo com as mais diversas situações.

Referência:
SANTOS, R.A. A essência da (in)felicidade: uma análise psicossociológica dos fatores que permeiam a construção e entendimento de um provável conceito de felicidade. São Paulo: Edição do autor, 2010. 162 p.

Ficamos à disposição para maiores esclarecimentos!

Rodrigo Arcanjo dos Santos
Psicólogo – CRP 06/97030
arcanjo.psi@hotmail.com
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